Flamengo tenta acordo com família de Samuel, vítima da tragédia; parentes de Bernardo e Vitor se irritam com proposta

O Flamengo fez uma proposta para a Defensoria Pública, que está representando Samuel Thomas, uma das vítimas do incêndio no CT Ninho do Urubu, no dia 8 de fevereiro deste ano. O clube apresentou um acordo, para o representante da vítima similar, aos que tinham sido feitos com o representante de Athila,  com o pai de Gedinho e de Rykelmo. A Defensoria Pública está conversando com a família de Samuel e disse que as negociações continuam em sigilo. O rubro-negro possui três acordos assinados, três em curso e cinco sem expectativa de negociação e conclusão até o momento.

As negociações com as famílias de Bernardo Pisetta e Vitor Izaías estão conflituosas e longe de chegar a uma conclusão. O advogado que representa as famílias fez duas propostas, que foram rejeitadas pelo Flamengo. O clube apresentou contra-propostas com valores inferiores, o que não agradou as famílias das vítimas e, por isso, eles analisam entrar na justiça contra o clube. Em reportagem feita pelo jornal Extra, o advogado das famílias disse que mover um processo seria uma possibilidade crescente, pois a paciência dos parentes está perto do fim. De acordo com a reportagem do veículo, o escritório que representa o Flamengo acredita que as duas ofertas foram com valores muito altos.

Os advogados que representam as famílias de Arthur, Christian, Jorge Eduardo e Pablo, estão aguardando contato do clube. A mãe de Rykelmo, que é divorciada, não concluiu acordo com o clube e vai procurar a justiça. A representante da família de Pablo, Mariju Maciel, contou ao Extra que o pai do menino está em depressão total e que liga todos os dias para saber se tem alguma novidade sobre o caso. Marcio Costa, advogado da família de Christian, disse que não tem novidades sobre, e Alexandre Soares, representante da família de Arthur não respondeu ao contato.

O incêndio aconteceu na madrugada do dia 8 de fevereiro deste ano, no CT Ninho do Urubu, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, e deixou 10 mortos, todos jogadores das categorias de base do Flamengo. O local de treinamento foi interditado pela Prefeitura do Rio de Janeiro, pois, em perícias realizadas, foram encontradas irregularidades, como a existência de um estacionamento no local onde o alojamento foi construído, no documento apresentado, e, por isso, o clube não tinha alvará para os quartos.



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